quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HUMANO ROSTO SOLIDÁRIO


A ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HUMANO ROSTO SOLIDÁRIO é um projecto idealizado e concebido a partir da Congregação Passionista de Santa Maria da Feira, em estreita colaboração com a comunidade envolvente, com as estruturas existentes no concelho e com a experiência do trabalho já realizado ao longo dos últimos anos no apoio às familias, no aconselhamento espiritual e psicológico e nas preocupantes questões sociais ligadas ao alcoolismo, toxicodependência, abandono e maus tratos.
Sessão de Apresentação na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira em 18 de Abril de 2008
Como está definido nos seus estatutos, a ROSTO SOLIDÁRIO é uma pessoa colectiva de direito privado, sem fins lucrativos e o seu principal objectivo assenta na concretização efectiva de respostas de desenvolvimento e promoção social, cultural e humana.
A funcionar inicialmente a partir das instalações do Seminário da Santa Cruz em Santa Maria da Feira e posteriormente com sede própria, a ROSTO SOLIDÁRIO pretende recolher apoios da comunidade em 3 vertentes:
Parceiros: pessoas singulares ou colectivas que possam contribuir na disponibilização de recursos técnicos e humanos, na capacidade de organização e implementação de respostas concretas, no quadro das suas competências específicas nas áreas de intervenção social.

Associados: pessoas singulares ou colectivas que pretendam associar-se a este projecto, divulgando e auxiliando financeiramente as iniciativas e os programas em curso.
Voluntários: pessoas singulares que desejem disponibilizar-se voluntariamente e contribuir com as suas competências pessoais e profissionais nas mais variadas áreas de actuação.
Como parceiro, associado ou voluntário junta-te a nós e torna-te num rosto solidário!

www.rostosolidario.pt/

Cabaz de Natal "Feira Solidária"


A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira instalou um grande cabaz de Natal no parque infantil junto à entrada do espaço temático “Terra dos Sonhos” (Quinta do Castelo), onde os feirenses poderão colocar os seus donativos, de 1 a 23 de Dezembro, que serão distribuídos pelas famílias mais carenciadas do concelho, proporcionando-lhes um Natal mais alegre e solidário.

Os interessados em participar nesta iniciativa podem contribuir com géneros alimentares, vestuário e agasalhos em bom estado e lavados, e brinquedos em bom estado. A distribuição dos cabazes às famílias será feita, de 17 a 23 de Dezembro, pelas IPSS e juntas de freguesia, considerando que estas entidades se encontram mais próximas das pessoas carenciadas.
As famílias carenciadas interessadas em receber o cabaz de Natal podem inscrever-se até 4 de Dezembro, nas juntas de freguesia, escolas, IPSS e na Câmara Municipal, onde está disponível um impresso para esse efeito.
Com a dinamização do cabaz de Natal “Feira Solidária” a autarquia feirense pretende incentivar o espírito solidário, sensibilizar para a dádiva e partilha do “bem comum”, proporcionar aos munícipes mais carenciados uma época natalícia mais alegre e mobilizar pessoas e empresas em torno desta causa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Como colaborar com Caldas de S. Jorge Solidário?

Vão ser criados protocolos com algumas empresas da freguesia, em que as pessoas que queiram colaborar, poderão deixar géneros alimentares e outro tipo de géneros, nomeadamente roupas, nesses locais previamente escolhidos.
Somente solicitaremos mediante o necessário, não temos intenção de criar um grande “banco alimentar”, simplesmente queremo-nos limitar ao essencial.
Aceitaremos todos os apoios que nos queiram disponibilizar, incluindo o apoio de associações locais.
O nosso objectivo principal é ajudar os carenciados da freguesia, e só em segundo plano outros que possam surgir.
Brevemente iremos divulgar os contactos por toda a freguesia, a fim de quem precisar de ajuda, entrar em contacto facilmente. Tentaremos ser o mais discreto possível. No entanto seremos transparentes no anúncio das ajudas atribuídas…

Lenço solidário com edição limitada.


O escritor italiano Roberto Saviano, a artista plástica Joana Vasconcelos, o maestro António Vitorino de Almeida, o escultor Paulo Neves, o guitarrista dos Xutos e Pontapés Zé Pedro, o bispo auxiliar de Lisboa D. Carlos Azevedo, o psiquiatra Daniel Sampaio e o músico sérvio Aleksandar Caric Zar são as oito personalidades que assinam um lenço alusivo às comemorações do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza em Santa Maria da Feira.
Trata-se de uma edição limitada de mil exemplares, que se encontra à venda na Casa do Moinho, junto às piscinas municipais, e cujas receitas reverterão a favor dos projectos de luta contra a pobreza e exclusão social do concelho feirense. Um exemplar custa três euros e dois custam cinco euros.
O facto de serem oito as personalidades convidadas a participar nesta iniciativa - todas com ligação a projectos sociais, culturais e artísticos promovidos pelo município feirense - prende-se com a associação aos oito Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM), que visam o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável.
Erradicar a pobreza; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade de género e a valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; reduzir a taxa de mortalidade materna; combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; e criar uma parceria global para o desenvolvimento. São estes os oito compromissos que os líderes mundiais assumiram no ano 2000, na Cimeira do Milénio, na ONU.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Banco de Voluntariado.


É um ponto de encontro entre as pessoas que expressam vontade para serem voluntários e organizações do concelho que reúnam condições para os integrar e coordenar a sua actividade. O Banco Local de Voluntariado acolhe as candidaturas dos voluntários e, de acordo com o seu perfil, faz o encaminhamento para as organizações aderentes.


Edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira

Rua Dr. António Castro Corte Real,
apartado 1
4524 – 909 Santa Maria da Feira

Telefone: 256 374 856
Email: blvoluntariosmf@gmail.com

A FOME É NOTICIA NO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA...



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Restaurantes oferecem 60 refeições por dia a famílias


Numa acção de solidariedade exemplar, 12 restaurantes de Santa Maria da Feira decidiram fornecer, diariamente, 60 refeições gratuitas a famílias que precisem de ajuda. A iniciativa começa na próxima sexta-feira.

Estima-se que sejam mais de 1800 as refeições que, ao longo de um ano, serão distribuídas gratuitamente pelos restaurantes do concelho a famílias que se encontrem em situação de comprovada necessidade. A Câmara, entidade promotora do projecto, enaltece a disponibilidade dos estabelecimentos de restauração, lembrando que foram os próprios a mostrarem disponibilidade para ajudarem os mais desfavorecidos.
"Aderimos à iniciativa de imediato porque faz todo o sentido". "Há muita gente desempregada e a necessitar de ajuda" justificam Miguel Bernardes e Ricardo Matos, proprietários do Restaurante Praceta, na Feira.

Naquele estabelecimento, frequentado por clientela da classe média e média-alta, "as pessoas que vieram fazer a sua refeição serão tratadas como qualquer outro cliente, podendo escolher da carta o que quiserem comer", garante Miguel Bernardes considerando que não há razão para ninguém se sentir constrangido em recorrer àquele apoio que é prestado com "toda a boa vontade", "sem pensar em contrapartidas".

O empresário diz-se preocupado e salienta que "não será fácil às pessoas desempregadas no concelho voltarem ao mercado de trabalho". Contudo, até nesta área se mostra disposto a dar uma ajuda. "Conhecemos muitos empresários e até posso, de forma informal, dar a minha colaboração para que essas pessoas possam arranjar emprego. Já tenho conseguido resolver alguns casos" afirma.
Para estes empresários da área da restauração, a simples vinda de uma família ao restaurante pode representar "um estímulo para saírem de casa e não estar apenas a pensar nos problemas". "Há trabalhadores que raramente podem ir a um restaurante", referem.
Uma atitude que é elogiada pela responsável da acção social da Autarquia. "Foram todos excepcionais e mostraram-se desde logo solidários com os mais necessitados", afirma Manuela Coelho. Diz que não há contrapartida para este gesto, mas ressalva que poderão ser os feirenses a compensarem os restaurantes solidários se os colocarem entre as suas preferências nas refeições.

"Responder rapidamente às situações de carência identificadas pelos diferentes serviços de acção e apoio social e estimular a responsabilidade social de algumas entidades particulares", é, de acordo com a responsável, a principal missão da iniciativa.

Sobre a possibilidade de algumas famílias carenciadas virem a mostrar algum receio na exposição pública, Manuela Coelho reafirma que os abrangidos por este apoio serão tratados "como qualquer cliente". E, sossegando quem receia estigmas, diz: "Se não quiserem usufruir da refeição no restaurante, podem levá-la para casa". A identificação das famílias a quem serão oferecidas refeições diárias será feita com base no trabalho integrado das várias instituições e grupos informais concelhios, que poderão accionar o apoio em parceria com a Autarquia. Estima-se que o desemprego atinja os 10% da população que se aproxima dos 150 cidadãos.

"Quem for seleccionado será tratado como um cliente"
"Já fui empregada de uma fábrica e sei bem o que é passar necessidades. Sempre tenho apoiado quem me pede ajuda e esta será apenas mais uma colaboração. Prefiro dar refeições do que andar a contribuir com dinheiro que nunca sabemos como vai ser gasto". As palavras são de Anabela Madureira, proprietária do Restaurante Feirense, um dos 12 que aderiram à rede solidária.
" As rendas estão caras. Há muitos desempregados que preferem pagar a renda para não ficarem sem casa do que fazer uma refeição adequada. Quem for seleccionado pode vir à vontade que será tratado como um cliente. Não vai haver diferença".
Grande parte dos proprietários dos estabelecimentos aderentes rejeita a divulgação pública no nome do seu restaurante. Uma das justificações, segundo fonte da Autarquia, prende-se com a protecção das famílias que ali se possam deslocar, garantindo-lhes o anonimato.