Vão ser criados protocolos com algumas empresas da freguesia, em que as pessoas que queiram colaborar, poderão deixar géneros alimentares e outro tipo de géneros, nomeadamente roupas, nesses locais previamente escolhidos.
Somente solicitaremos mediante o necessário, não temos intenção de criar um grande “banco alimentar”, simplesmente queremo-nos limitar ao essencial.
Aceitaremos todos os apoios que nos queiram disponibilizar, incluindo o apoio de associações locais.
O nosso objectivo principal é ajudar os carenciados da freguesia, e só em segundo plano outros que possam surgir.
Brevemente iremos divulgar os contactos por toda a freguesia, a fim de quem precisar de ajuda, entrar em contacto facilmente. Tentaremos ser o mais discreto possível. No entanto seremos transparentes no anúncio das ajudas atribuídas…
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Lenço solidário com edição limitada.
O escritor italiano Roberto Saviano, a artista plástica Joana Vasconcelos, o maestro António Vitorino de Almeida, o escultor Paulo Neves, o guitarrista dos Xutos e Pontapés Zé Pedro, o bispo auxiliar de Lisboa D. Carlos Azevedo, o psiquiatra Daniel Sampaio e o músico sérvio Aleksandar Caric Zar são as oito personalidades que assinam um lenço alusivo às comemorações do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza em Santa Maria da Feira.
Trata-se de uma edição limitada de mil exemplares, que se encontra à venda na Casa do Moinho, junto às piscinas municipais, e cujas receitas reverterão a favor dos projectos de luta contra a pobreza e exclusão social do concelho feirense. Um exemplar custa três euros e dois custam cinco euros.O facto de serem oito as personalidades convidadas a participar nesta iniciativa - todas com ligação a projectos sociais, culturais e artísticos promovidos pelo município feirense - prende-se com a associação aos oito Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM), que visam o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável.
Erradicar a pobreza; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade de género e a valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; reduzir a taxa de mortalidade materna; combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; e criar uma parceria global para o desenvolvimento. São estes os oito compromissos que os líderes mundiais assumiram no ano 2000, na Cimeira do Milénio, na ONU.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Banco de Voluntariado.
É um ponto de encontro entre as pessoas que expressam vontade para serem voluntários e organizações do concelho que reúnam condições para os integrar e coordenar a sua actividade. O Banco Local de Voluntariado acolhe as candidaturas dos voluntários e, de acordo com o seu perfil, faz o encaminhamento para as organizações aderentes.
Edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira
Rua Dr. António Castro Corte Real,
apartado 1
4524 – 909 Santa Maria da Feira
Telefone: 256 374 856
Email: blvoluntariosmf@gmail.com
Edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira
Rua Dr. António Castro Corte Real,
apartado 1
4524 – 909 Santa Maria da Feira
Telefone: 256 374 856
Email: blvoluntariosmf@gmail.com
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Restaurantes oferecem 60 refeições por dia a famílias
Numa acção de solidariedade exemplar, 12 restaurantes de Santa Maria da Feira decidiram fornecer, diariamente, 60 refeições gratuitas a famílias que precisem de ajuda. A iniciativa começa na próxima sexta-feira.
Estima-se que sejam mais de 1800 as refeições que, ao longo de um ano, serão distribuídas gratuitamente pelos restaurantes do concelho a famílias que se encontrem em situação de comprovada necessidade. A Câmara, entidade promotora do projecto, enaltece a disponibilidade dos estabelecimentos de restauração, lembrando que foram os próprios a mostrarem disponibilidade para ajudarem os mais desfavorecidos.
"Aderimos à iniciativa de imediato porque faz todo o sentido". "Há muita gente desempregada e a necessitar de ajuda" justificam Miguel Bernardes e Ricardo Matos, proprietários do Restaurante Praceta, na Feira.
Naquele estabelecimento, frequentado por clientela da classe média e média-alta, "as pessoas que vieram fazer a sua refeição serão tratadas como qualquer outro cliente, podendo escolher da carta o que quiserem comer", garante Miguel Bernardes considerando que não há razão para ninguém se sentir constrangido em recorrer àquele apoio que é prestado com "toda a boa vontade", "sem pensar em contrapartidas".
O empresário diz-se preocupado e salienta que "não será fácil às pessoas desempregadas no concelho voltarem ao mercado de trabalho". Contudo, até nesta área se mostra disposto a dar uma ajuda. "Conhecemos muitos empresários e até posso, de forma informal, dar a minha colaboração para que essas pessoas possam arranjar emprego. Já tenho conseguido resolver alguns casos" afirma.
Para estes empresários da área da restauração, a simples vinda de uma família ao restaurante pode representar "um estímulo para saírem de casa e não estar apenas a pensar nos problemas". "Há trabalhadores que raramente podem ir a um restaurante", referem.
Uma atitude que é elogiada pela responsável da acção social da Autarquia. "Foram todos excepcionais e mostraram-se desde logo solidários com os mais necessitados", afirma Manuela Coelho. Diz que não há contrapartida para este gesto, mas ressalva que poderão ser os feirenses a compensarem os restaurantes solidários se os colocarem entre as suas preferências nas refeições.
"Responder rapidamente às situações de carência identificadas pelos diferentes serviços de acção e apoio social e estimular a responsabilidade social de algumas entidades particulares", é, de acordo com a responsável, a principal missão da iniciativa.
Sobre a possibilidade de algumas famílias carenciadas virem a mostrar algum receio na exposição pública, Manuela Coelho reafirma que os abrangidos por este apoio serão tratados "como qualquer cliente". E, sossegando quem receia estigmas, diz: "Se não quiserem usufruir da refeição no restaurante, podem levá-la para casa". A identificação das famílias a quem serão oferecidas refeições diárias será feita com base no trabalho integrado das várias instituições e grupos informais concelhios, que poderão accionar o apoio em parceria com a Autarquia. Estima-se que o desemprego atinja os 10% da população que se aproxima dos 150 cidadãos.
"Quem for seleccionado será tratado como um cliente"
"Já fui empregada de uma fábrica e sei bem o que é passar necessidades. Sempre tenho apoiado quem me pede ajuda e esta será apenas mais uma colaboração. Prefiro dar refeições do que andar a contribuir com dinheiro que nunca sabemos como vai ser gasto". As palavras são de Anabela Madureira, proprietária do Restaurante Feirense, um dos 12 que aderiram à rede solidária.
" As rendas estão caras. Há muitos desempregados que preferem pagar a renda para não ficarem sem casa do que fazer uma refeição adequada. Quem for seleccionado pode vir à vontade que será tratado como um cliente. Não vai haver diferença".
Grande parte dos proprietários dos estabelecimentos aderentes rejeita a divulgação pública no nome do seu restaurante. Uma das justificações, segundo fonte da Autarquia, prende-se com a protecção das famílias que ali se possam deslocar, garantindo-lhes o anonimato.
Estima-se que sejam mais de 1800 as refeições que, ao longo de um ano, serão distribuídas gratuitamente pelos restaurantes do concelho a famílias que se encontrem em situação de comprovada necessidade. A Câmara, entidade promotora do projecto, enaltece a disponibilidade dos estabelecimentos de restauração, lembrando que foram os próprios a mostrarem disponibilidade para ajudarem os mais desfavorecidos.
"Aderimos à iniciativa de imediato porque faz todo o sentido". "Há muita gente desempregada e a necessitar de ajuda" justificam Miguel Bernardes e Ricardo Matos, proprietários do Restaurante Praceta, na Feira.
Naquele estabelecimento, frequentado por clientela da classe média e média-alta, "as pessoas que vieram fazer a sua refeição serão tratadas como qualquer outro cliente, podendo escolher da carta o que quiserem comer", garante Miguel Bernardes considerando que não há razão para ninguém se sentir constrangido em recorrer àquele apoio que é prestado com "toda a boa vontade", "sem pensar em contrapartidas".
O empresário diz-se preocupado e salienta que "não será fácil às pessoas desempregadas no concelho voltarem ao mercado de trabalho". Contudo, até nesta área se mostra disposto a dar uma ajuda. "Conhecemos muitos empresários e até posso, de forma informal, dar a minha colaboração para que essas pessoas possam arranjar emprego. Já tenho conseguido resolver alguns casos" afirma.
Para estes empresários da área da restauração, a simples vinda de uma família ao restaurante pode representar "um estímulo para saírem de casa e não estar apenas a pensar nos problemas". "Há trabalhadores que raramente podem ir a um restaurante", referem.
Uma atitude que é elogiada pela responsável da acção social da Autarquia. "Foram todos excepcionais e mostraram-se desde logo solidários com os mais necessitados", afirma Manuela Coelho. Diz que não há contrapartida para este gesto, mas ressalva que poderão ser os feirenses a compensarem os restaurantes solidários se os colocarem entre as suas preferências nas refeições.
"Responder rapidamente às situações de carência identificadas pelos diferentes serviços de acção e apoio social e estimular a responsabilidade social de algumas entidades particulares", é, de acordo com a responsável, a principal missão da iniciativa.
Sobre a possibilidade de algumas famílias carenciadas virem a mostrar algum receio na exposição pública, Manuela Coelho reafirma que os abrangidos por este apoio serão tratados "como qualquer cliente". E, sossegando quem receia estigmas, diz: "Se não quiserem usufruir da refeição no restaurante, podem levá-la para casa". A identificação das famílias a quem serão oferecidas refeições diárias será feita com base no trabalho integrado das várias instituições e grupos informais concelhios, que poderão accionar o apoio em parceria com a Autarquia. Estima-se que o desemprego atinja os 10% da população que se aproxima dos 150 cidadãos.
"Quem for seleccionado será tratado como um cliente"
"Já fui empregada de uma fábrica e sei bem o que é passar necessidades. Sempre tenho apoiado quem me pede ajuda e esta será apenas mais uma colaboração. Prefiro dar refeições do que andar a contribuir com dinheiro que nunca sabemos como vai ser gasto". As palavras são de Anabela Madureira, proprietária do Restaurante Feirense, um dos 12 que aderiram à rede solidária.
" As rendas estão caras. Há muitos desempregados que preferem pagar a renda para não ficarem sem casa do que fazer uma refeição adequada. Quem for seleccionado pode vir à vontade que será tratado como um cliente. Não vai haver diferença".
Grande parte dos proprietários dos estabelecimentos aderentes rejeita a divulgação pública no nome do seu restaurante. Uma das justificações, segundo fonte da Autarquia, prende-se com a protecção das famílias que ali se possam deslocar, garantindo-lhes o anonimato.
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